Rivais na semifinal da Taça Libertadores da América, São Paulo e Internacional vivem momentos bem diferentes na temporada 2010. Enquanto o Tricolor conquistou apenas um ponto dos últimos nove disputados no Campeonato Brasileiro, o Colorado teve 100% de aproveitamento desde o retorno do Nacional, após a Copa do Mundo. E, para o goleiro e capitão do Tricolor, Rogério Ceni, isso aponta o time gaúcho como favorito no duelo do torneio sul-americano.
- Não podemos esconder o sol com a peneira. Eles ganharam os três jogos e devem ser considerados favorito por todos. Até a janela de transferências foi aberta. O Ricardo Teixeira pegou o aviãozinho dele, falou com o Blatter e isso ajudou demais o Inter. Nós, dentro do que temos, vamos brigar com as nossas armas – afirmou o jogador.
A antecipação da janela de transferências no futebol brasileiro não foi bem aceita pelo goleiro. Para o camisa 1 do Tricolor, isso nada mais é do que uma resposta contra a postura política da equipe do Morumbi, cuja diretoria não se bica com o presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
- Achei que a janela não seria aberta. Mas, quando você briga com todo mundo, vai acabar pagando. Nós brigamos com a Federação (Paulista de Futebol) e com a CBF. Talvez o São Paulo tenha entendido que é necessário ter mudança. Relacionamento é uma coisa importante na vida. A posição política que o São Paulo tomou causou uma resposta - ironizou.
Até que ponto um time ganha o jogo dentro de campo? Até que ponto um jogo é decidido dentro das regras?"
Rogério Ceni
Rogério Ceni disse que a mudança na regra de transferências mostra que o Brasil todo trabalha na direção errada.
- Nosso país tem um grande problema. Por isso que todo mundo desconfia tanto do nosso país. Falaram que a janela era dia 3 e mudaram a regra. Meu medo é saber até que ponto um time ganha jogo dentro de campo. Até que ponto um jogo é decidido dentro das regras? - questionou.
Rogério Ceni deixou claro que o desabafo feito não foi feito para desviar o foco do péssimo momento vivido pela equipe.
- Que isso não encubra os nossos problemas. A vergonha de não conseguir vencer o Prudente é nossa – concluiu.
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