Sem Mano Menezes, o Corinthians corre agora atrás de um novo técnico para tentar fechar o ano do centenário com o título brasileiro. Segundo o presidente Andrés Sanches, a diretoria estuda de três a quatro nomes, mas ainda não decidiu em qual deles se concentrará. Adilson Batista, ex-Cruzeiro, e Carlos Alberto Parreira, que trabalhou no clube em 2002, são os mais cotados.
- Tem Mourinho, Ferguson, Parreira, Joel, Felipão, Muricy. Quem sabe eu não vou lá e pago a multa e o Muricy vem trabalhar aqui – esbravejou Sanches, reclamando das especulações que cercaram o clube nos últimos dias.
Em seguida, o dirigente falou sério e admitiu a pressão da direção em encontrar um substituto. Mano comanda o Corinthians pela última vez, contra o Guarani, neste domingo, às 18h30min, no Pacaembu. No final de semana seguinte, o Alvinegro tem pela frente nada menos que o arquirrival Palmeiras. A intenção da direção é que o novo técnico estréie no clássico.
- Realmente é um baque, estamos órfãos. Mas temos três ou quatro nomes e estamos discutindo. É que um quer tanto, quer isso ou aquilo. Existem vários fatores. Às vezes, não é só valor. O novo treinador vai ter que se enquadrar e trazer um projeto para trabalhar com o nosso – afirmou.
Adilson Batista desponta como o principal nome até o momento e teria até sido indicado pelo próprio Mano Menezes. O treinador, porém, move uma ação contra o clube no valor de R$ 500 mil por atraso no pagamento de salários e luvas, em 2001, ainda como jogador. O Corinthians já foi condenado a pagar durante a gestão Alberto Dualib, mas ainda não o fez. Andrés jura que o problema judicial não terá interferência.
- Nós vamos contratar primeiro o profissional. Se ele acertar a parte profissional, depois vai e acerta o problema trabalhista. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Isso não é um entrave – explicou.
Carlos Alberto Parreira também é outro que ganha força no Parque São Jorge. O treinador, que comandou a África do Sul na última Copa do Mundo, deixou uma boa impressão no clube após as conquistas da Copa do Brasil e do Torneio Rio-São Paulo, ambos em 2002.
- O Parreira tem história no Corinthians, é meu amigo e gosto muito dele. Não temos um perfil. Queremos primeiro o homem. Alguns desses que foram citados são homens na essência – completou.
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