O técnico Luiz Felipe Scolari e a diretoria palmeirenses apresentaram nesta sexta-feira versões diferentes para a notícia de que o clube buscava uma maneira de repatriar o meia-atacante Ronaldinho Gaúcho, do Milan. Em nota divulgada no site oficial na noite da última quinta-feira, o time paulistano “desmente qualquer tipo de conversação ou negociação com o meia-atacante Ronaldinho Gaúcho, do Milan-ITA, conforme foi divulgado pela imprensa durante esta quinta-feira (29)”. Felipão, porém, admite que conversou com o empresário Delcir Sonda, representante do Grupo DIS, para falar sobre o atleta.
Delcir procuraria uma maneiras de conseguir patrocínios para que o Alviverde conseguisse trazer Ronaldinho Gaúcho novamente para o Brasil. No entanto, o treinador palmeirense tratou de minimizar o tema, afirmando que falou sobre o astro do Milan e outros atletas, além de ver a negociação como complicada de ser sacramentada.
- Conversei no Sul com o Delcir, pois somos amigos. Falei sobre o Ronaldinho e mais 17 atletas. Conversamos sobre ele assim como sobre outros jogadores, alguns com 15, 16, 17 anos, alguns já no Palmeiras, alguns que são da empresa do Delcir. Gostaria de trabalhar com todos aqueles que acho que são bons jogadores, e o Ronaldinho é um deles. Mas entre pensar e ter é algo muito longe – disse o treinador alviverde.
Delcir revelou na última quinta, em Porto Alegre, que havia tido contato com Felipão e Gilberto Cipullo, vice de futebol do Palmeiras, para tentar angariar patrocínios para a volta de Ronaldinho Gaúcho ao Brasil. O GLOBOESPORTE.COM tentou conversar com Cipullo e com o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, mas não obteve retorno.
Ronaldinho Gaúcho recebe cerca de € 8 milhões (R$ 18,3 milhões) líquidos por ano do Milan. Segundo a imprensa italiana, o atleta deve permanecer na equipe até o fim da temporada.
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